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sexta-feira, 24 de junho de 2016

O que pode mudar com a saída do Reino Unido da União Europeia





Então você acorda, toma um café, abre o jornal e lê a seguinte notícia em plena sexta-feira: 
Reino Unido decide deixar a União Europeia em referendo
O primeiro pensamento que vem na cabeça para quem está planejando ir ou imigrantes que já moram em algum dos países afetados é: Ferrou! (pra não dizer outra coisa)

Bom, vamos lá...


Quais são os países da União Europeia? 

Áustria, Bélgica, Bulgaria, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlância, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia e Reino Unido.


E quais são os países que formam o Reino Unido?

Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales.


Agora, muita calma nessa hora, vamos explicar a coisa toda...


A União Europeia é uma união econômica e política formada por 28 países europeus, criada logo após a 2ª Guerra Mundial. Toda a estrutura da UE está baseada na Alemanha, França e Reino Unido, assim como todo tripé, se um deles sair a estrutura fica fortemente abalada (foi o que aconteceu).

Um dos motivos que legitimou o referendo que ocorreu ontem dia 23/06/2016 com mais de 1,2 milhões de votos, foi o fato do Reino Unido contribuir mais pela UE do que receber recursos, segundo dados da própria União Europeia. No entanto, os impactos econômicos para o Reino Unido vai muito além do que essa diferença entre contribuição para UE e investimentos recebidos. Segundo o especialista Paulo Figueiredo, diretor das operações da FN Capital, a receita britânica deve cair sem a livre circulação de mercadorias e pessoas entre os países que pertencem ao bloco.

A verdade é que os dois sairão perdendo de alguma forma após essa decisão, principalmente, milhares de brasileiros que vivem no Reino Unido com passaporte europeu ou são parentes de cidadãos europeus.

Quais as prováveis consequências?

As pessoas que se beneficiam das regras de livre circulação no bloco passarão a se submeter a regras estabelecidas pela legislação nacional britânica.

Para quem já está no Reino Unido com o visto gerido por essa legislação - com visto de trabalho, estudo ou cônjuges britânicos - não deve mudar muita coisa.

Como o Reino Unido não havia levado em consideração que pudesse realmente haver essa separação decidida pelo povo, as novas regras estão ainda obscuras e a grande incógnita é desvendar qual o nível de imigração que um Reino Unido fora da União Europeia vai comportar.

A mudança

Será gradativa, seja ela qual for. Então, vamos aguardar com pensamento positivo as cenas dos próximos capítulos, para que os imigrantes que estejam nesses países sejam menos prejudicados possíveis e os que ainda têm o sonho de conhecer e passear pelas terras do Reino Unido ou até mesmo voltar (que é o meu caso) possa realizá-lo com tranquilidade.


Livia Zanon

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